O gole que bebo enquanto espero para te ver.
No boteco ao lado do metrô .
Eu suado do dia e você, cheiro em flor.
A garganta seca, o olhar furtivo , o suor da garrafa, teu sorriso.
Os lábios umedecidos se beijam rapidamente em um profundo desejo.
Será que tem alguém que assim também se sente?
Ou senão, mente.
Como é que pode em meio a tantos alguéns nesse lugar,
Eu te ver em mim e simplesmente sentir
Ao mesmo tempo, sei lá...
Não sei dizer o que penso pra ti.
Queria ter verso na boca , jeito de quem diz coisa bonita,
Nesse barulho aqui fora, essa calma infinita.
Sentado de longe .
Esse casal que se apaixona.
Eu, sozinho.
Meu verso pronto.
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